A Grécia tem mais de 200 ilhas habitadas que são divididas
em regiões. Santorini e Milos ficam na região Cíclades ao sul do Mar Egeu. Do
lado oeste do continente tem as ilhas Jônicas, sendo Kefalonia a maior delas.
Decidimos atravessar todo o continente para ver se o que
diziam dessas ilhas, que tinham as praias mais bonitas do Mediterrâneo, era
verdade.
Kefalonia é uma ilha grande. Bem grande. As distancias não
podem ser percorridas de quadriciclo, entre uma praia e outra são em média 30
Km. Diferente das outras ilhas que podíamos ir de praia em praia no mesmo dia, aqui
escolhe-se uma para passar o dia. Nenhum problema, já que todas são
maravilhosas, de areia ou de pedra, não importa, todas tem o seu azul do mar.
A ilha é um dos lugares que nos força a usar todos os
adjetivos do azul para classificar as cores do mar. Estávamos nós dois
contemplando o mar quando perguntei para o Lucio que cor era aquela e ele
respondeu “azul celeste cor de manteiga”. Ãhh?? Depois dessa, desisti de dar
cor ao mar e só curti as paisagens incríveis bem na minha frente.
Visitamos a Gruta Melissani, uma caverna onde a parte superior
desabou há centenas de anos permitindo a entrada do sol. A luz do sol em
contraste com a água cristalina cria uma visão sensacional.
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Gruta Melissani |
Minha grande expectativa era a praia de Myrthos conhecida
pelo azul fosforecente. Tivemos só a visão de cima, porque a estrada estava
fechada para reforma. Uma pena. Nos “contentamos” com outras 2 belíssimas
praias, Antisamos e Petani.
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Myrthos |
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Petani |
Nossa ultima cidade na Grecia foi Atenas, uma cidade
arrumadinha, fácil de andar e de fazer turismo. A grande atração é a Acrópole, onde
tem o Partenon e o Erecteion, bem conservados, impressionam pelo tamanho e pelos detalhes que ainda persistem no que restou dessas antigas edificações.
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Nós 2 no Partenon |
Andando pela cidade, é comum se deparar com várias ruínas de
grande significado na história. Visitar ruínas é um interessante exercício de imaginação.
Você vê uns cotocos no chã com uma placa “casa clássica”. Humm... dá-lhe
criatividade para colocar uma casa clássica no lugar.
No ultimo dia na Grecia senti um clima de fim de festa, algo
que já estava na hora de acabar, mas eu ainda não sabia se estava pronta para
deixar. Passamos 34 dias no país, entre as mais belas praias, diversos pôr do
sol, paisagens deslumbrantes, ruínas muito, mas muito antigas e monastérios suspensos.
Foi bem especial, tivemos um bom overview do país. Efharistó (obrigada em
grego).
Terminamos aqui nossa primeira fase da viagem, o lado
ocidental, a parte fácil. De maneira geral, não tivemos problemas com a comunicação nem com os costumes. Nenhuma dor de barriga nem situação de emergência. Passamos
despercebidos no meio de outros turistas. Iniciamos
agora nosso caminho pela Ásia, nunca estivemos tão longe de casa. A expectativa
é grande, vamos manter nossos corações e mentes abertos para aproveitar cada momento que está por vir.
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