Estamos em um ano sabático para conhecer o mundo e a nós mesmos. Para isso manteremos nossos olhos, mentes e corações atentos e abertos por onde estivermos. Toda semana faremos um relato do que passou e por onde passamos. Como tudo na vida tem dois lados, serão duas visões sobre os mesmos momentos.

domingo, 29 de junho de 2014

Praia, praia e praia

Bom pessoal,

Passamos a semana em Milos e foi maravilhoso. Aqui a grande atração não é o por-do-sol mas sim as praias. São várias e todas tem areia branca (as vezes pedras), água transparente e mar com tons de azul e verde tantos quanto você possa imaginar. Chegamos no meio da tarde, então no primeiro dia fomos apenas almoçar e fazer o reconhecimento de como se faz pra conhecer o restante da ilha. Ficamos na vila de Adamas, onde tem o porto. No segundo dia alugamos um carro para conhecer as principais e mais distantes praias. Primeiro fomos para o sul da ilha nas praias de Tsigrado e Firaplaka. Tsigrado é uma praia de uns 20 metros de extensão em um desfiladeiro tão difícil de chegar que só temos fotos do alto. Enquanto estávamos por lá ninguém desceu. Firaplaka é uma praia de mais fácil acesso e bem extensa, tem até barraquinhas para quem quiser passar o dia por aqui. Mas as melhores praias, com acesso por terra, estão no norte. Seguimos para lá e conhecemos as praias de Pollonia, Parafragas e Sarakiniko, e as vilas de Mandrakia e Foripotamos. Em especial, a praia de Sarakinico é de areia e pedras na cor branco neve. Branquinho, branquinho. E cheia de cavernas. E a vila de Firopotamos é uma típica vila de pescador grega, todas as casinhas são de dois andares sendo o de baixo a garagem dos barquinhos. É a mais cênica de todas.
Tsigrado

Firaplaka
Sarakiniko

Firopotamos

No outro dia resolvemos ir para uma praia mais popular para passar o dia. Íamos de ônibus mas a frequência não é das melhores então depois de pechinchar um pouco conseguimos um quadriciclo de 80cc só para ter mais liberdade. Fomos para a praia de Parachiori. Almoçamos por lá e no final do dia fomos ver o pôr-do-sol em Plaka (capital). Nada comparável com Santorini. Na sexta o mar não estava bom então deixamos o principal passeio para o sábado: a praia de Kleftiko. Mas o que fazer na sexta? Que tal passear por outras praias de caiaque? Isso mesmo, caiaque no mar. Como o mar estava agitado fomos então para outra praia no lado oeste da ilha onde supostamente o mar estaria melhor. Eu e a Raquel fomos num caiaque duplo e foi um bom desafio. Passamos por estreitos de rochas com o mar agitado, paramos em duas praias (uma sem acesso por terra e outra com acesso difícil), vimos todas as cores que o mar pode ter, mergulhamos com snorkel e remamos muito, mas muito mesmo. Depois do almoço (sanduíches), remamos por mais de uma hora e meia até o final do passeio, às vezes contra o vento. A cor da água da última praia era inacreditável. Fiquei muito satisfeito com o tour, foi muito bom.




No sábado pegamos o barco e fomos conhecer o lado leste da ilha que só tem acesso por mar e onde estão as mais belas praias da ilha. O mar ainda estava agitado com muitas ondas o que impossibilitou de pararmos em todos os lugares programados. Mas a praia de Kleftiko não. E passamos o dia todo por lá. A água é de uma transparência que se vê a sombra dos barcos no fundo do mar a mais de 10 metros de profundidade. Visitamos algumas cavernas que no passado serviram de esconderijo de piratas e como era all incluse, bebemos muita cerveja. Na volta passamos por outra praia muito bonita com uma bucólica igreja branca e nada mais.
Kleftiko

Praia da igrejinha

No domingo pegamos o ferry para Atenas, que durou 9 horas, onde dormimos e na manhã seguinte fomos para Kalambaka, mais conhecida como Meteora. As atrações de Meteora são os 6 monastérios construídos no topo de rochas vulcânicas. Antigamente esses rochedos não tinham acesso direto, somente escalando ou sendo içado. As construções datam de 1.300 a 1.500 d.c. e impressionam pela beleza, pela paisagem, pela vista que se tem de lá e também pela engenhosidade das construções. Visitamos todos menos o principal, pois todo dia um monastério é fechado e na terça era a vez do Great Meteora. Mas segundo o dono do hotel não perdemos nada pois a diferença é que nesse, o maior, existe um museu e várias lojinhas mas os outros, menores, são mais autênticos. Saí satisfeito com a observação.
Agia Triada Monastério

Varlaam Monastério
No dia seguinte mais um dia de deslocamento agora para Delphi (foram 8 horas para percorrer um trajeto de 300km utilizando 4 ônibus diferente) onde estão as ruínas do Templo de Apolo, o Santuário da Deusa Atenas e outras coisas. Infelizmente nada que impressiona-se muito. Acho que já vi ruína demais. E hoje, dia 26/06 estamos tentando chegar em Cefalônia (ilha do Mar Jônico entre a Grécia e a Itália) e já são 23:15 e ainda estamos num ferry. O dia foi longo (espero que fotos sejam melhores que o texto).


Valeu.

PS.: chegamos no hotel 01:00 mas chegamos.

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