Estamos em um ano sabático para conhecer o mundo e a nós mesmos. Para isso manteremos nossos olhos, mentes e corações atentos e abertos por onde estivermos. Toda semana faremos um relato do que passou e por onde passamos. Como tudo na vida tem dois lados, serão duas visões sobre os mesmos momentos.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Comer, beber, viver

Nos últimos dias de férias...

Comemos muito bem...

O churrasquinho grego é o Gyros Pitta, leva recheio de carne de porco fatiada, alface, tomate, cebola, tzatziki (molho de iogurte com alho e pepino) e batata frita. Por menos de 3 euros mata a fome e dá uma mãozinha no orçamento.

Gyros Pitta

Pelos mesmos 3 euros dá para comprar 2 bistecas suínas no supermercado e fazer um almoço completo em casa, acompanhado de arroz, salada e tzatziki, o molho grego que combina com tudo.

Almoço em casa

Bebemos como se não houvesse o amanhã...

Das cervejas gregas, a melhor é a Mythos, com 5% de graduação alcóolica, 500 ml custa 1 euro no supermercado, ou 4 no restaurante, ou 6 na balada. Foram vários packs do supermercado.

Continuamos experimentado os vinhos brancos e descobrimos 1,5 litros por 4 euros de uma das vinícolas mais premiadas da região, a Santo Wines. Dá-lhe vinho.

Mas a bebida famosa da Grecia é o Ouzo, feito a base de anis ou uva, com 40% de graduação alcóolica. O de anis, segundo o Lucio, tem gosto de remédio. O de uva é bem bom. Até descobrir o que é bom ou não, foram algumas garrafinhas.

Bebidas gregas

Vivemos leves, em ritmo de praia...

Praia, pôr do sol, praia, pôr do sol e mais praia... e mais pôr do sol.

Aproveitamos para tirar uma soneca à tarde, acompanhar os jogos da Copa, lavar 100% das roupas, nos desfazer de coisas que não usamos até agora, fazer um balanço do orçamento e planejar nosso próximo bloco de viagem, que inicia em julho na Ásia.

Nós 2...

Foi bom parar, mas também é muito bom voltar a ter novidades todos os dias. Ainda temos muito da Grecia para conhecer... hora de colocar a mochila nas costas e pé na estrada.


Nossos 2 meses

Faz 2 dias o Lucio comentou que iria escrever sobre os 2 meses de viagem. E faz 2 dias que estou pensando sobre o que falar desse período. Foram 5 países e já temos algumas histórias para contar... poderia falar de dados estatísticos, fazer um resumo do que já vimos, listar os perrengues e micos que já passamos... mas de tudo, tenho pensado muito sobre a questão de “escolhas”.

Todo o tempo temos feito escolhas, sobre onde ir, como ir, o que fazer, quanto gastar, como gastar, onde comer, onde ficar. Em uma volta ao mundo, não podemos ter tudo, e temos aprendido a abrir mão de algumas coisas para poder ter outras. Cada escolha envolve vontades individuais e do casal, ganhos e perdas. Apesar de parecer ser um processo natural, afinal fazemos escolhas o tempo todo e nem percebemos, não é fácil, e não é instantâneo.

Fazer escolhas sozinha é uma coisa, em dois, é outra história... tudo precisa ser conversado e acordado. Eu e o Lucio conversamos o dia todo, se não é por palavras, é por gestos e expressões. Precisamos estar conectados, na mesma “vibe”, tem dia que sim, tem dia que não. Brincamos que só temos um ao outro, “é o que tem para hoje, e para amanhã e para depois também...”

Ainda faço cara feia quando ele não concorda comigo. E quero morrer quando ele tem razão... logo passa. Escolhemos estar aqui, escolhemos fazer as escolhas... e isso tem sido um baita aprendizado.

De braços abertos



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