Estamos em um ano sabático para conhecer o mundo e a nós mesmos. Para isso manteremos nossos olhos, mentes e corações atentos e abertos por onde estivermos. Toda semana faremos um relato do que passou e por onde passamos. Como tudo na vida tem dois lados, serão duas visões sobre os mesmos momentos.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Azul celeste cor de manteiga

Bom pessoal,

Essa foi nossa última semana na Grécia e foi tão maravilhosa quanto as outras quatro. Isso mesmo, já estamos aqui a 34 dias. Agora estamos em Moscou na conexão para Tóquio e o mundo oriental.

Nessa semana, passamos quatro dias em Cefalônia (Kefalônia) e três em Atenas. Foi difícil chegar em Cefalônia mas valeu o esforço. Demoramos 15 horas e sem muita informação do local descobrimos só lá mesmo que a ilha é muito grande (da capital para a vila mais distante são mais de 50km) e que a praia mais bonita do mundo (de alguma lista) estava fechada para visitação por mais um mês. Que decepção. Mas mesmo assim a decepção não durou muito. As outras praias da ilha são qualquer coisa de cinema. Alugamos um carro por três dias e fomos conhecê-las.

A praia de Antisamos foi a primeira que visitamos. É uma enseada maravilhosa no meio do nada que só se chega de carro (ou barco), tem dois bares na praia, uma excelente estrutura, pedras brancas sem areia e um mar com vários tons de azul (ou verde). Muito bem frequentada. O mar, com o passar dos dias está ficando cada ver mais quente e aqui em Cefalônia a temperatura está quase perfeita. Nesse dia conhecemos também a caverna de Melisani, um lago subterrâneo de água doce, límpida e fria. Para quem conhece, achei muito parecido com o Poço Azul ou o Poço Encantado na Chapada Diamantina, que alias, não deixa nada a desejar e continua no topo da minha lista. Para quem não conhece, é um dos melhores destinos de natureza do Brasil.


Melisani Cave

Antisamos

Voltemos. No segundo dia programamos ir para Zakinthos, uma ilha na frente de Cefalônia que tem a segunda praia mais bonita do mundo (ainda segundo alguém ai). Mas não fomos. O passeio saia as 9 da manhã da praia de Skala e nos estávamos na capital, Argostoli. Não calculei bem a distancia (35 Km) e tempo necessários para chegar lá, então perdemos o barco por 5 minutos. Depois de escutar um pouco (pra não me alongar muito no assunto) fomos para a praia de Lourdata. Mar calmo, transparente, de areia, boa estrutura (6 euros o guarda-sol e duas cadeiras), restaurantes etc. Foi muito bom o dia. Até quase esquecemos a outra praia. Mas o melhor ficou para o último dia. Tentamos conhecer a praia de Mythos (a mais bonita que está fechada), fui até falar com o guardinha se não tinha jeito de ir mesmo que fosse à pé, mas não tinha. Ficamos apenas com as fotos de longe. A cor do mar é simplesmente INACREDITÁVEL. A Raquel me perguntou como poderia descrever aquele tom de azul, então eu respondi igual minha mãe: azul celeste cor de manteiga. Hahahahaha. Que cor é essa? Sei lá. Mas vejam a foto e me digam: que cor é essa? Depois fomos para a praia de Petani e a praia é maravilhosa e entrou na lista das melhores já na primeira olhada que dei ainda da estrada. Passamos o dia todo por lá, nosso último dia de praia na Grécia. Tenho uma advertência para todos que querem conhecer as praias gregas: saiba que depois daqui, muito provavelmente, nenhuma outra praia vai tirar uma UAAAAAAUU de você facilmente. No final das contas não foi possível tomar banho em nenhuma das duas praias mais bonitas do mundo e mesmo assim saímos satisfeitos.


Myrthos

Myrthos

Petani
Em Atenas conhecemos o básico completo. Existem sete atrações espalhadas no centro antigo da cidade ao redor de Acrópolis. Com o mesmo ticket você visita todos e dois dias são suficientes. As ruínas de um modo geral impressionam pela beleza e grandiosidade: o panteon e suas colunas gigantescas já vale a visita. Devia ser uma cidade magnífica no seu tempo. Atenas continua sendo maravilhosa ainda hoje é claro, uma cidade moderna com fácil acesso, muitos pontos turísticos, segura e com muita história pra contar. 


Panteon - Acrópolis


A Grécia foi maravilhosa conosco e só temos a agradecer: Eferaristô (obrigado). Partiu Japão.

Valeu

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