Beijing
Estava bem ansiosa para chegar na China. Na
verdade, acho que estava receosa. De tudo que a gente ouve por aí, dos costumes
diferentes, da noção de higiene, da dificuldade de comunicação, das comidas
duvidosas, dos chineses infinitos e do calor de agosto. De tudo, a única coisa
que me incomodou foi a multidão, muito chinês em todos os lugares. Aqui impera
a lei da sobrevivência, não tem essa de ser gentil e esperar o pessoal sair do
metro antes de entrar, ou deixar a velhinha passar na frente, ou dar um
passinho pra trás e esperar a multidão acalmar... ela nunca vai acalmar. Ficar
parado é a certeza que será atropelado ou pela multidão ou pelo carro ou pela moto
ou pela bike ou pelo riquixa, qualquer coisa que esteja em movimento. Aliás
tudo sempre está em movimento, dá a sensação que a cidade roda sem fim, e no
meio da bagunça, você aprende a rodar também. Aqui o negócio é, se não pode
contra eles, junte-se a eles, dando uma empurradinha aqui, outra ali, uma
furadinha de fila lá na frente e tudo fica bem.
Eles não esquentam a cabeça. Nós também não.
Aqui o turista convencional é a família com
pais, filhos e avós. Eles sempre carregam uma sacola de comida e água pra cima
e pra baixo. Bateu a fome, senta onde dá e come. E não é um lanchinho, é um
banquete. Andam em grupos, tiram fotos, falam alto, dão risada, fazem bagunça.
Quando cansam, sentam no chão, tiram o sapato, levantam a camisa para refrescar
a barriga (os homens) e descansam. Felizes. Eles sim, sabem fazer turismo.
Beijing foi nossa porta de entrada.
Inicialmente planejada para ficar 6 dias, ficamos 12 devido ao tempo de
processamento do nosso visto indiano (nossa próxima trip). Nada mal, porque com
tantas coisas para ver e fazer, uma semana seria muito pouco para conhecer essa
cidade.
Dividimos nossa estadia em 2 momentos. O
primeiro foi no esquema que estamos acostumados, andar muito o dia todo,
conhecer as atrações turísticas, comer onde dá e se hospedar em um hotel simplesinho,
no caso em uma hutong, que são vilas antigas da classe média/baixa e permanecem
como eram, com as ruas estreitas sem calçada, comercio bem local onde só tem
uma portinha com um amontoado de coisas para vender, velhinhos jogado carta e
conversa fora na rua. Curioso que antes as casas não tinham banheiro e os
moradores utilizavam banheiros públicos nas ruas. Hoje continua assim.
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Hutong, perto de onde ficamos hospedados |
Iniciamos pela Forbidden City. Foi a
primeira amostra de grandeza que vimos na China. Começa no muro vermelho com a
foto do Mao sobre a entrada principal e continua até onde a vista pode alcançar
com inúmeros pavilhões, templos e pátios. O pátio interno do filme “O último
Imperador” é aquilo mesmo, gigantesco, onde realizava-se cerimônias para
100.000 pessoas.
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Nós 2 na Cidade Proibida |
Summer Palace foi o palácio de verão dos
imperadores chineses. Redundante dizer que é enorme... entre templos e
pavilhões, passeamos por uma rua às margens de um rio que foi o lugar mais
fotogênico do parque.
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Summer Palace |
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Vila simpática dentro do Summer Palace |
Temple of Heaven e Lama Temple foram outros
dois destinos obrigatórios entre tantos templos espalhados pela cidade.
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Reverências no Lama Temple, o templo dos incensos |
Enfim o dia para visitar a Grande Muralha
da China. Aqui contratamos um passeio para nos levar até uma parte não
restaurada do muro e de difícil acesso, para evitar a multidão de turistas. Dos
12 dias que passamos aqui, choveu um único dia, que foi esse. Mesmo assim
pudemos andar sobre a muralha e ver, para todos os lados que olhávamos, trechos
sem fim dessa construção que desafia a nossa lógica.
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Nós 2 na Muralha da China |
Além dessa parte mais histórica, Beijng
também tem bairros modernos, vários shoppings, marcas internacionais, como qualquer
cidade grande. O Parque Olímpico com o estádio Ninho de Pássaros e o famoso
Cubo d’água são bons exemplos do contraste futurístico da cidade.
Comer tem sido uma diversão. Aqui não se
pede um prato para cada, e sim vários para se compartilhar. Na primeira vez
pedimos só o pato de pequin e a garçonete disse para pedirmos outros pratos se
não ficaríamos com fome. E assim tem sido, uns 3, 4 pratos por refeição, em
geral uma porção de dumpling, dois tipos de carnes e um yakissoba ou arroz
primavera. De novo, temos comido mais do que deveríamos, nossa esperança é que os
próximos destinos sejam mais difíceis, e então estamos fazendo nossas reservas.
Tem uma rua, Wangfujing, com uma feira de
comida daquelas que imaginamos quando pensamos na China, com espetos de
escorpião, cavalo marinho, estrela do mar e afins. Não, não foi dessa vez que
experimentamos essas iguarias.
Depois de ver tudo isso, ainda não tínhamos
conseguido o visto da Índia, e então começa Beijing segundo momento. Tiramos
férias da mochila, abrimos o caixa dois e mudamos de hotel. Passamos 3 dias em
um hotel chique, em uma área central e bem urbana da cidade. Ah, como é bom ter
um quarto grande, lençol branco sem ficar na dúvida se foi lavado ou não,
banheiro grande com toalhas felpudas sem nenhum furo, poder tomar banho
descalça e ver canais de TV internacionais... passamos esses dias de folga do
sabático, sem a obrigação de fazer passeios, curtindo o hotel, tirando uma
soneca à tarde.
E assim terminamos essa grande cidade. Um
bom início de China, conhecendo um pouco de seus costumes com a facilidade de
uma capital. Interior, lá vamos nós!!!
Pingyao, Xian e Chengdu
No nosso roteiro queríamos ver um pouco da
China tradicional mas sem passar pelos perrengues de ir para o interiorzão,
então fomos para Pingyao, uma vila meio “Disneylandia”, feita para encantar o
turista, mas que preserva suas construções antigas e que nos fez ter uma ideia
da China de outrora.
Pingyao fica a 4 horas de trem rápido de
Beijing, caminho para Xian, nossa próxima cidade. Descemos na estação de trem
recém construída, tão nova que nem é citada no guia. E para nossa surpresa, ou
desespero, a estação era longe da cidade, no meio do nada e com um monte de
chineses olhando o “casal sensação”, Lucio e sua cara de forasteiro com a barba
por fazer (pêlos em geral chamam muita atenção dos chineses, que são
desprovidos deles), e eu com total cara de chinesa que não entende nada do que
falam. Mas na verdade, acho que o mais interessante para eles é ver um
ocidental com uma "chinesa"... Bom, depois da dificuldade básica de comunicação
onde ninguém nos entende e nós não entendemos ninguém, encontramos uma chinesa
que mora nos Estados Unidos e nos orientou a tomar o ônibus local para a
cidade, aqueles que só sai quando o ônibus enche. E que o ar condicionado é um
ventilador de teto em cima do motorista. Seja bem vinda ao interior!
A cidade é cercada pela muralha mais bem
preservada da China em uma extensão de 6 Km, e todas as construções são
restauradas e/ou preservadas servindo de hotéis, lojas, restaurantes. Compramos
um passe que dava direito a visitar 19 atrações incluindo templos de diversas
eras, casas antigas que hoje são museus e uma caminhada pela muralha. Mas o
melhor não estava à vista dos turistas, e sim escondido nas ruelas onde vimos
cenas típicas do que imaginamos ser uma vida simples no interior da China:
casas antigas de verdade, muita poeira, bicicletas, comércio na porta da casa, velhinha
agachada pesando pimenta na balança, velhinhos jogando baralho. Fantástico.
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Antiga vila de Pingyao que continua antiga |
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Antiga vila preservada, um dos museus que a cidade oferece |
De lá pegamos mais um trem para Xian. Como
compramos em cima da hora, nosso ticket era “em pé”, isso mesmo, depois que se
esgotam os assentos eles continuam vendendo lugares em pé pelo mesmo preço do
sentado. Na China como os chineses. Logo achamos um cantinho e sentamos no
chão, na verdade as 3 horas de viagem passaram bem rápidas com a companhia de
uma americana que, apesar de ter assento, resolveu sentar no chão conosco e então
ficamos conversando durante toda a viagem de manhã e à tarde que passeamos
juntos.
Xian é cidade grande e industrial, tem o
céu mais pesado que já vi e já senti. A poluição é constante e deixa a cidade cinzenta,
parecendo uma neblina. O ar fica denso, dá dor de cabeça, é difícil até de
respirar. Isso tira um pouco da graça da cidade, que tem muitas coisas além dos
Guerreiros. É lá que tem o bairro muçulmano, sim, chineses muçulmanos vestindo
e comendo como tal. Experimentamos o “kebab chinês muçulmano” nas barraquinhas
de rua, que em nada lembra os kebabs que comemos no começo da nossa viagem, mas
bom igual.
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Açougue a ceu aberto no bairro dos muçulmanos |
Mas a grande atração são os guerreiros.
Chegamos a pensar em não ir para Xian já que vimos os guerreiros quando eles
foram para São Paulo, mas como vir para a China e não visita-los? E de fato foi
surpreendente, ver todos os detalhes onde até a sola da bota do soldado é
desenhada, perceber as diferenças em cada feição, dá até para imaginar o que
cada um está pensando. Assim que são desenterrados eles ainda tem cores, mas a
tinta se oxida com o tempo e hoje todos são da mesma cor. O governo chinês só
vai permitir desenterrar outros guerreiros já identificados quando tiver
tecnologia suficiente para preservá-los. Gostaria de ter passado mais tempo
admirando-os mas a multidão de turistas, sempre eles, me fez lembrar que não
estava sozinha.
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Galpão 1, o maior de todos |
Chegamos em Chengdu, no meio da China, de
avião. Dessa vez não daria para encarar 16 horas “em pé” no trem, único bilhete
disponível. Cidade grande, tão poluída quanto Beijing, mas ainda dava para ver
o azul do céu. A cidade em si não tem grandes atrativos, mas é ponto de partida
para ver os pandas e o grande buda de Leshan.
Eu, que nunca vou a zoológicos, aquários e
similares, estava em uma reserva de pandas. Vimos uns 20, entre adultos e um
recém nascido que mais parecia um ratinho. Vimos também alguns pandas vermelho,
mais parecido com um guaxinim. Ok, ok, são bonitinhos, me lembrou aquele
desenho animado dos pandas lutando kung fu.
E então fomos ver o grande buda, realmente
grande, com 71 metros de altura, feito de pedra no meio da encosta. Foi um dos
imperadores que pediu para construí-lo com o intuito de trazer paz ao lugar que
sofria de desmoronamentos. O buda terminou de ser construído 90 anos após a
morte do imperador e de fato trouxe paz, provavelmente pela própria alteração
de relevo para a construção do buda. Começamos vendo-o pela cabeça e fomos
descendo a encosta, tendo diferentes visões, até chegar à base. Impressionante!
Valeu ter vindo para o meio do país, uma daquelas sensações que o coração bate
mais forte e o ar vai embora.
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O grande Buda |
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Nós 2 no pé do Buda |
Na nossa vibe de querer ser como os
chineses, estamos tentando comer o que eles comem, o que nem sempre dá certo.
No interior, as opções são mais limitadas e quanto mais interior, mais
apimentada a comida se torna. Sempre pensamos, “não, não pode ser tão
apimentado assim”, e sempre nos damos mal. Aqui a lógica também não funciona. Um
pão chinês, daqueles redondo e branco, com carinha de porco tem recheio de... doce
de feijão preto. E o que a carinha de porco estava fazendo lá? Enfim,
continuamos nos divertindo com nossas descobertas, mas principalmente com os
chineses.
Região de Yangshuo e Hong Kong
Chegamos em Guilin de avião, dessa vez nem
cogitamos ir de trem já que seriam 25 horas de trilho. De lá fomos de van local
para uma vilazinha chamada Ping’an para ver os terraços de arroz. O guia dava
orientações muito simples, pegue a van, durma uma noite na vila e tenha uma das
melhores visões da China. O que não esperávamos é que quase chegando na vila,
tivesse um desmoronamento de terra que impedia a passagem de veículos pela
estrada. Entendemos que o serviço da van estava terminado e dali pra frente
teríamos que nos virar. Com nossas mochilas caminhamos por uns 10 minutos entre
as montanhas e chegamos do outro lado da estrada com um monte de chinês oferecendo
transporte daquele trecho em diante. Sempre encontramos anjos pelo caminho, e
dessa vez foi uma jovem chinesa que estava com um canadense que vieram na mesma
van que a nossa. Foi ela que entrou no meio dos motoristas e negociou o preço
“à la chinesa”, falando que estava muito caro, deixando os caras falando
sozinho... no final fechamos outra van para nós 4, sendo que eu e o Lucio fomos
entregues primeiro, na vila de Ping’an, e o casal seguiu com a van para uma
vila vizinha.
Vilazinha mesmo, casas de madeira, um
riozinho que passa no meio de toda a vila, galinhas espalhadas, pessoas muito
simples. E foi nessa simplicidade que caminhamos pelos arrozais e tivemos uma
das melhores paisagens do país. Nessa época a paisagem é verde, o arroz está
quase pronto para a colheita, distribuído em diferentes níveis montanha acima e
abaixo até onde a vista alcança. Pela primeira vez não tinha multidão, pudemos
contemplar a vista lá de cima no nosso tempo, do nosso jeito.
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Vila de Ping'an |
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Nós 2 no Terraço de Arroz |
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Dragon Rice Terrace |
No dia seguinte, fizemos o caminho de
volta. Negociamos via mímica com a primeira van que nos deixou no ponto do
desmoronamento. Chegando lá, não tinha a segunda van como imaginávamos e lá
fomos nós negociar com desenho, mimica e muita imaginação alguma forma de
voltar para a civilização. Quando já estávamos no ponto de “ok, vamos lá, não
sabemos exatamente onde vamos parar, mas com certeza estaremos mais perto da
cidade”, o casal do dia anterior apareceu novamente. A jovem chinesa fez as
articulações necessárias e conseguiu 2 lugares na mesma van que eles, que ia
direto para a cidade. E no final, deu uma confusão porque acabamos ocupando
lugares de outras duas pessoas e quem acabou mudando de van foi o próprio casal
que nos ajudou. Anjos são assim, vem e vão, e nos deixam com uma sensação plena
de gratidão.
Seguimos para Yangshuo, uma cidade bem
turística conhecida pelas formações rochosas em volta do Rio Lee formando paisagens
naturais deslumbrantes. O passeio top foi um dia que alugamos uma bike,
compramos nosso lanche de bolinhos chineses a 1 yuan cada (0,16 dolares) e rodamos uns 50 Km pelos campos, passando por
plantações, vilas de camponeses, montanhas e rios. No outro dia fizemos também
um passeio de barco no Rio Lee que foi um colírio para nossos olhos. Sem dúvida
a região mais bonita da China.
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Passeio de bike: plantações |
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Passeio de bike: arrozal |
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Passeio de bike: bamboo boat no Rio Lee |
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Lucio pedindo informação para a molecada |
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Passeio de bamboo boat |
A última cidade foi Hong Kong e então
teríamos a última chance de fazer uma viagem noturna de trem, programa
obrigatório para todo mochileiro. Mas de ônibus seria mais rápido e barato e a
propaganda era que seria tão confortável quanto a cama do trem. Lá fomos nós no
ônibus dormitório, ou seja, ao invés de cadeiras, temos camas. Nossos lugares
eram no fundo, onde dividimos o espaço com outras 3 pessoas, um do ladinho do
outro, com direito a cobertor e travesseiro. Passado o espanto inicial de “é
esse o meu espaço?”, nos ajeitamos e dormimos como crianças.
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Nosso onibus dormitorio |
Hong Kong é a cidade mais cosmopolita que
passamos nessa volta ao mundo. Super ocidentalizada, é cidade de negócios.
Nenhuma dificuldade de comunicação, sem buzinas, sem tumultos, sem multidão.
Subimos no ponto mais alto da ilha para ter a visão da cidade e o que vimos
foram inúmeros arranhas céus ultra modernos. La embaixo, engravatados de
diversas nacionalidades, homens e mulheres, naquele corre corre de vida urbana.
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Nós 2 no Victoria Peak |
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Mam Mo Temple, com incensos no teto |
No outro dia fomos conhecer o maior buda sentado em bronze a céu aberto, em Lantau, ilha vizinha. Pegamos o maior teleférico em extensão da Ásia fazendo um passeio 6 km em 25 minutos até o buda. Foi fantástico. Sempre fico encantada quando vejo budas, eles mexem comigo de alguma maneira, parecem que estão sempre sorrindo pra mim e me dão uma sensação de paz muito boa.
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O Buda me abençoando |
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Lucio com seu "guarda sol", como os chineses |
Nosso plano inicial era passar pelo menos
40 dias na China. Refizemos nosso roteiro 2 vezes, primeiro porque conseguimos
visto de apenas 30 dias e depois porque ficamos “presos” em Beijing esperando o
visto indiano. 1 mês foi pouco tempo para conhecer esse país de superlativos,
onde tudo é grande e muito. As distâncias são enormes, as construções
gigantescas, os chineses infinitos, a comida farta. Mas foi suficiente para
experimentarmos um pouco de cada coisa, cidade urbana, hutong, vilazinhas,
montanhas, caos no transito, paisagens naturais, budas e templos.
De maneira geral, as atrações não chegaram
a me tocar, pensei sobre isso, e acho que a multidão acabou atrapalhando a
questão do contemplar e do sentir. O esquema era entrar na fila, muito empurra
empurra, ver, tirar foto e sair da bagunça o mais rápido possível. Assim é a
China. Por outro lado, que graça teria ela sem os chineses? Chineses que
tiveram paciência de tentar nos entender, que negociaram conosco via
calculadora na mão, que disputaram de igual para igual quem entrava no ônibus
primeiro, que quiseram tirar foto com o Lucio, que nos ajudaram nos momentos de
pânico, das chinesas que nos fizeram correr atrás delas na estação de ônibus
para não perder o ônibus para Yangshuo, dos jovens que mesmo com pouco inglês
quiseram conversar conosco (na verdade com o Lucio, já que eu era considerada
local).
De novo, me pego escrevendo que o que faz
um país ser especial não são as paisagens e as atrações turísticas, e sim as
pessoas, com suas crenças, seus hábitos e costumes, independentes de quais
sejam. É o todo que faz sentido para o povo, e o povo que dá sentido ao país,
que molda o jeito de ser e as nuances de cada lugar, tornando-os únicos. Parto
feliz, me considerando quase uma chinesa. Levo daqui a espontaneidade, a alegria e o sorriso fácil de toda hora. Xie xie.
Que lindo !!!!
ResponderExcluirAmamos os seus posts !!!
Abçs nossos
THAMI E ANA
CLIMEDCAP
Ola meninas,
ExcluirObrigada, toda essa viagem tem sido uma experiencia especial.
Beijos,
Raquel e Lucio