Estamos em um ano sabático para conhecer o mundo e a nós mesmos. Para isso manteremos nossos olhos, mentes e corações atentos e abertos por onde estivermos. Toda semana faremos um relato do que passou e por onde passamos. Como tudo na vida tem dois lados, serão duas visões sobre os mesmos momentos.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Indonésia: nada a declarar

Bom pessoal,

Chegamos na Indonésia e fomos direto para Bali, ou melhor para Kuta, uma das cidades na ilha de Bali. Em Kuta ficamos três dias enquanto resolvíamos o que iriamos fazer no restante do mês. Vamos passar todo o mês de fevereiro por aqui. Em Kuta passeamos um pouco, bem pouco, e comemos muito bem. O René e a Anita estiveram aqui em Novembro e nos deram várias dicas e a principal delas era ir ao Sky Garden, um restaurante muito bom. Você paga algo como US$ 4,00 e come o quanto quiser, desde a 17 até as 22 horas. Com o detalhe que, na primeira hora o chopp está incluso. Maravilha. Fomos nas duas noite que estivemos por lá. Na segunda noite fomos em companhia da Carol, uma brasileira de São Paulo que estava hospedada no mesmo hotel que nós. Ela está morando na Austrália e veio renovar o visto. Estava sozinha até o próximo final de semana quando o namorado ia chegar. Já chegou. Esperamos nos encontrar novamente em algum lugar da ilha.

A parte chata dessa etapa foi que caímos em um scan bem típico aqui em Bali. Existem várias “casas de câmbio” ilegais na cidade. E eles oferecem uma cotação bem atraente exatamente para pegar os mais distraídos e descuidados. E estúpidos iguais a mim. O negócio é que eles se aproveitam do grande volume de notas para te repassar menos dinheiro que o devido. Eu contei, recontei e sai com a certeza de que estava tudo certo. Mas não estava. Foi como mágica, tipo Mister M. No outro dia quando percebemos a falta do dinheiro, a Raquel conversou com o cara do hotel, ele disse que aquilo era comum e que ia chamar um amigo para ir lá comigo para confrontar o cara. Fiquei preocupado com algum tipo de retaliação após o confronto mas o cara falou que era tranquilo. Fomos, eu falei com o cara, mas não tinha sido ele que tinha “negociado” comigo, tinha sido o “boss”. Ele ligou para o “boss” e pediu que voltássemos depois. Voltamos e nada do “boss”. Eu disse que não tinha muito tempo e o cara, na maior cara-de-pau, me ofereceu devolver 50% do dinheiro que eu reclamava, mesmo “sem saber o que tinha acontecido”. Disse que era pouco e queria 80%. Fechamos em 70%. Sai de lá ainda muito puto mas 70% menos puto do que no começo do dia. Lição aprendida.

Sai de lá e fomos direto para a ilha de Gili Air, uma das três Gilis, pequenas ilhotas que ficam entre a ilha de Bali e a ilha de Lombok. Um paraíso. Ficamos em um bangalô, dos mais chiques e baratos de toda a viagem, a 30 metros da praia (a mais próxima lógico pois estávamos em uma ilha e tinha praia para todo lado) e próximo dos restaurantes e bares da ilha. Essa ilha é bem tranquila, a Gili T é a maior e mais animada das três. A outra é a menor e quase não tem nada. Mas não fomos conhecer as outras ilhas. Foi uma semana para fazer nada. E nadar também, afinal você não precisa contratar um passeio para fazer snorkeling, para qualquer lado que você vai é possível ver os peixinhos e nadar tranquilamente. Os primeiro cem metro de mar, na maior parte da ilha, tem profundidade de menos que 1 metro. E como ficamos no paraíso sem fazer nada não tenho nada para contar. Praia, almoço, praia, jantar, dormir, acordar, praia, sol, nuvem, chuva, dormir à tarde, jantar, dormir, acordar... Somente a internet nos tirava do sério. E a gripe que peguei. Mas não foi tão difícil assim “aguentar”. Não tenho nem fotos para publicar pois não fizemos nada. Nada. Uma semana. Que maravilha.


Valeu.

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