Bom
pessoal,
Semana passada escrevi sobre os
últimos seis meses, um pequeno resumo sobre tudo e não falei sobre como foi a
semana aqui na Tailândia. Agora escrevo sobre as últimas duas semanas. Saímos
de Phi Phi e fomos para Railay Beach, depois para Ao Nang e depois para
Bangkok. Railay é uma praia no continente mas parece uma ilha, a única forma de
chegar lá é de barco. É um pontão cercado por montanhas rochosas ao norte (que
impossibilita a construção de estrada) e com praias dos outros três lados. Ficamos
do lado B, ou melhor, do lado leste, mas as praias do sul e oeste são as
melhores. São as praias onde você pode ver o pôr-do-sol. No leste não tem
realmente uma praia é mais um mangue. Como o lugar é pequeno vai-se de um lado
para outro em poucos minutos. Uma tranquilidade só. Ficamos 3 noites e depois
fomos para Ao Nang, para mais 3 noites, que fica a 15 minutos de barco. E aqui
a estrutura é outra. Como está no continente “de verdade”, tem muito mais
lojas, restaurantes, hotéis e movimento. Como tínhamos passado as últimas três
semanas vivendo de praia e a praia de Ao Nang não é das melhores, o objetivo
aqui era mais curtir o hotel e nos preparar para nossas próximas etapas. Então
tiramos férias dos hotéis low cost e abrimos o caixa 2: ficamos em um hotel 4
estrelas com direito a piscina e tudo. Só não deu pra ter café da manhã porque
assim também era demais. Daqui, no sábado à tarde, pegamos um ônibus com
destino a Bangkok, nossa última parada na Tailândia nessa etapa da viagem.
Depois vamos voltar.
Bangkok é cidade grande, trânsito,
metro, tuk-tuk, barraquinhas de comidas e muitas atrações. As principais
atrações são: o palácio, o templo do Buda deitado, o mercado flutuante e o rio.
O palácio é um complexo de prédio e templos dos mais bonitos que já vi. Os
templos têm tantas cores, detalhes, brilho e beleza que eu fiquei até tonto no
primeiro momento. O Buda deitado tem quase 50 metros e ocupa todo o templo,
também faz parte de um complexo de templos e vale a visita. Mas o rio, pra mim,
é o que diferencia a cidade de outras que já fui. O rio é utilizado para tudo:
transporte de pessoas, carga, escoamento de produção, abastecimento e turismo.
Tem barco de todo tipo e para todo gosto. Utilizamos muito o ônibus-barco. Chegamos
no domingo pela manhã e depois de deixar as mochilas no hotel fomos conhecer
uma das maiores feiras da região. É como se fosse um mercado central que vende
de tudo, desde roupa usada até celular de última geração. Na segunda fomos
cumprir nossa obrigação quase constante: tirar visto para o próximo país, no
caso Myanmar e consertar, ou tentar, o meu tablet, que quebrou a tela. O visto
para Myanmar é muito fácil, mas chato. Você preenche um formulário de uma
página, coloca duas fotos, cópia do passaporte e pronto. Mas tem apenas uma pessoa
na embaixada para atender todas as 300 pessoas que solicitam diariamente em
Bangkok. Perdemos muito tempo. Saí de lá mais de 13:00hs com muita fome. Fomos
andando e eliminando os restaurantes que não se encaixavam em nossos critérios,
e eram muitos. Continuamos andando e quando achei que a confusão ia começar com
a Raquel, porque não encontrávamos nenhum restaurante e fome é uma das coisas
que tira ela do sério, encontramos um restaurante com a bandeira do Brasil.
Tinha um cardápio na calçada e eles tinham coxinha, rissole, carne e buffet.
Quando entramos tinha um buffet com arroz branco, farofa, feijão preto e carne
com macaxeira. Feijão preto e farofa? Na Tailândia? Depois de seis meses? Tá de
brincadeira! Foi a refeição mais cara que fizemos aqui (o cara “meteu a faca”),
mas comi com gosto de saudade. Pra matar a saudade. Se saudade é vontade de ver
de novo, acabei com ela. De barriga cheia fomos tentar consertar meu tablet.
Estamos no aguardo. Na quarta fomos conhecer o Mercado Flutuante de Damnoen Saduak,
são vários canais como se fossem ruas que cobrem uma região inteira do tamanho
de um bairro. Bem bonito e interessante, ficamos vendo e movimento e comemos um
miojão num dos barquinhos.
Ficamos hospedados na região mais
badalada de Bangkok: na Kaosan Road. Muitos bares, restaurantes e
principalmente muitas barraquinhas de rua com comidas, sucos, frituras e doces.
Dia e noite. Bem divertido. Não muito boa foi a sensação que senti quando
deixamos a Tailândia porque algumas coisas “sumiram” do nosso quarto. A Raquel
percebeu que US$ 200 que ela tinha escondido na bolsa não estavam mais lá e eu,
quando cheguei em Yangon, Myanmar e dei conta que não tinha mais meu canivete
comigo. Não foi nada demais, mas essas coisas deixam um gostinho amargo em
relação a alguns lugares.
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o rio |
Valeu.
Coisa linda esta tal de Tailândia. Abração procêis !
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