Estamos em um ano sabático para conhecer o mundo e a nós mesmos. Para isso manteremos nossos olhos, mentes e corações atentos e abertos por onde estivermos. Toda semana faremos um relato do que passou e por onde passamos. Como tudo na vida tem dois lados, serão duas visões sobre os mesmos momentos.

sábado, 1 de novembro de 2014

De um paraíso para outro

Bom pessoal,

Depois de uma semana em Koh Tao fomos para Phi Phi (lê-se: Pi Pi), uma das ilhas mais procurados da Tailândia. O transporte na Tailândia é bem fácil. Assim como foi para chegar em Koh Tao, para ir para Phi Phi pegamos um navio noturno com colchonetes para uma boa noite de sono, três vans e depois outro barco. Pronto, saímos as 21hs e chegamos às 11hs do dia seguinte. Foram 14 horas de viagem. Em todo lugar somos “etiquetados” com adesivos informando nosso destino (cada destino tem uma cor diferente) que serve de ticket e também para facilitar o trabalho deles. É um sistema bem simples mais muito prático, principalmente na alta estação quando os turistas chegam aos montes.

Chegamos no final da manhã e não tínhamos hotel reservado, somente algumas indicações de dois que gostamos. O primeiro que fomos estava lotado, mas nem foi preciso ir no segundo. Ao lado do primeiro tinha um outro, igualzinho ao primeiro com preço bom e quarto com ar condicionado. Pronto. Fechado. Fechamos 4 noites para sentir o clima da região mas depois fechamos mais 3 noite, ou seja, mais uma semana no paraíso.

Como as previsões do tempo não eram boas para o final da semana, fizemos tudo que tinha pra fazer na segunda e na terça. Na segunda conhecemos a Long Beach que fica a uns 30 minutos de caminhada do centrinho: areia branca, mar calmo, água transparente e sol, só pra relaxar. Na terça fizemos o passeio obrigatório daqui: uma volta inteira na ilha com direito a conhecer outras duas ilhas próximas com belas praias e no final ainda vermos o pôr-do-sol do mar. Uma das praias é a Maya Beach, famosa por ser a praia do filme “A Praia”. E ela é muito bonita mesmo. É uma baia fechada dando a impressão, da areia, de que é escondida e com todas as outras características de qualquer outra praia daqui: areia branca, água transparente etc. Mas tem mais um detalhe que dificulta a absorção da beleza local: a multidão. Quando chegamos deviam ter uns 30 barcos ancorados na praia (entre lanchas e barquinhos), cada um deles transporta umas 20 a 30 pessoas, portanto, nessa pequena baia tinham umas 600 pessoas (arredondando para baixo). Não é exatamente o que você espera encontrar em um paraíso. Ainda conhecemos outras praias como a Monkey Beach e a Bamboo Beach, fizemos snorkeling, mas o melhor ficou para o final: fomos agraciados com um belíssimo pôr-do-sol visto do barco no meio do mar.


Phi Phi
Long Beach
Baia de Phi Phi
Maya Beach
A multidão
Maya Beach. Apesar de todos, belíssima.
Pôr-do-sol
Na quarta, com o tempo ainda bom, ficamos na praia da cidade curtindo o sol na praia e depois fomos matar meu desejo de comer peixe e lula assados, afinal estamos em uma praia. E me esbaldei. Parecia que estava na praia do futuro, comendo sem cerimônia com as mãos, só faltou mesmo o baião-de-dois e a farofa. E na quinta alugamos um caiaque para conhecer outras duas praia próximas onde o barco não parou no passeio. E a primeira praia foi maravilhosa. Parecida com a Maya (bem menor, claro) mas sem ninguém, somente dois barcos pequenos. Quase particular. Depois fomos para outra praia um pouco mais distante, era uma baia aberta, grande e tranquila. Passamos mais de uma hora por lá antes de voltar. O mar dentro das baias é sempre calmo mas no trajeto de mar aberto e perto dos rochedos é um pouco difícil remar. No final foi muito legal mas cansativo. Gostei. No final só choveu no sábado.

Pôr-do-sol
Mas uma das coisas que gostei nessa ilha foi da noite. Como ela é pequena, as lojas, bares, restaurantes ficam todos muito próximo e tudo é sempre muito animado. Mas duas coisa me chamaram mais a atenção: a primeira são os restaurante de frente para a praia que apresentam shows de malabarismo com tochas ao som de “puts puts” (música de balada) e depois tudo vira uma grande balada a céu aberto. A segunda coisa são os buckets: uns baldinhos de bebida. Eles vendem um baldinho com uma garrafinha de bebida e dois acompanhamentos (coca, água tônica etc) que você coloca tudo junto, com gelo, e bebe no próprio baldinho. Em todo lugar que você vai tem um monte de gente carregando seu baldinho. Muito bom. E claro que nós compramos o nosso com um rum local pra entrar no clima. Foi a noite da balada.
Praia de Phi Phi
Depois de tantos dias de praia, ficamos a sexta e o sábado no hotel trabalhando um pouco. Afinal precisávamos decidir nossos próximos destinos, planejar tudo e fazer as pesquisas necessárias de transporte, hospedagem e atrações. Afinal esse é o nosso trabalho nesse ano. Ah, na sexta fomos ver o pôr-do-sol do viewpoint da ilha que também é o local de evacuação em caso de tsunami. Uma bela vista panorâmica.

Viewpoint

Valeu.

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