Bom pessoal,
Voltamos das montanhas e ficamos
mais uns 5 cinco dias em Katmandu. Tínhamos ainda que faz os passeios
turísticos na cidade que deixamos tudo para quando voltassemos: Katmandu Durban square,
a antiga cidade de Bhaktapur e a Stupa Bodhnath. Fizemos tudo apenas na quarta
e na quinta porque na segunda e terça choveu o dia todo, literalmente, sem
exageros. As chuvas eram fruto de um ciclone que ocorreu no mar da Índia que entrou pelo continente, e em Katmandu
virou chuva, mas quando chegou na região do Annapurna virou nevasca, pegando de
surpresa todos os trekkers e montanhistas que estavam por lá, causando muitas
avalanches e uma das maiores tragédias ocorridas nas montanhas do Nepal: mais
de 40 mortos e muitos desaparecidos. Foi muito triste ouvir notícia após
notícia os números aumentando e a situação piorando. O circuito Annapurna é uma região de trekking mais para o norte do país e é relativamente fácil e a maioria das pessoas vão para lá sozinhas, sem um guia
local. E na maioria absoluta das vez tudo corre bem, sem problemas, apesar da
grande altitude.
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Bairro turístico de Thamel, Katmandu |
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Bhaktapur |
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Bhaktapur |
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Bhaktapur |
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Stupa Bodhnath |
Deixamos o Nepal com a certeza de que vamos voltar. Esse é um país para se voltar, sempre. Com um povo muito
hospitaleiro, alegre, tranquilo e com lugares surpreendentes, maravilhosos, com
vistas únicas. Namaste.
De lá seguimos viagem por 24
horas (door to door, ou da porta de um hotel até a do outro) para a ilha de Koh
Tao na Tailândia. Foram 4 horas de avião até Bangkok, do aeroporto pegamos um
trem e um taxi até o centro, de lá pegamos um ônibus noturno até a cidade de
Chumphon, e de lá um catamarã até a ilha. Saímos as 9:30am do hotel em Katmandu e
chegamos as 9:30am no hotel em Koh Tao.
Koh Tao é uma pequena ilha na
península da Tailândia, paraíso para os mergulhadores e ótima para a prática de
snorkeling. Aqui é o lugar mais barato (talvez do mundo) para se fazer um curso
de mergulho com certificado internacional (PADI): são três dias de curso por
menos de US$ 300,00. A concorrência é muito grande. E se aqui ainda não fiz meu
curso de mergulho é por que não vou mais fazer. Nunca. Deixa pra lá, prefiro as
praias e os peixinhos coloridos da superfície do que as profundezas do mar azul
sem fim.
Na ânsia de chegar aqui não vimos
como estava o tempo por esses lados. A única coisa que sabia é que as monções
já deveriam ter acabado e que a outra opção era somente sol. Mas as coisas não
são tão simples. Chegamos no sábado, e chuva. Domingo, chuva. Segunda, nublado
com um pouquinho de sol. Terça, sol com um pouquinho de nuvem. Quarta, nuvem
com sol. Enfim, paraíso com chuva não combina e ainda não vimos aquele céu azul
das fotos de revista, aquele azul céu-de-Brasília (da cidade não do carro) das
fotos. E o mar também, apesar de claro, parece turvo, diminuindo a visibilidade.
Mas como paraíso é paraíso, mesmo com as condições “desfavoráveis” a ilha é
maravilhosa, com belas praias, entre rochas, coqueiros e com uma areia
branquinha, branquinha. Em qualquer lugar dá pra fazer snorkeling, em qualquer
lugar você consegue ver peixes de todas as cores, em qualquer lugar o mar é
cristalino. Com certeza não tenho do que reclamar e até a chuva é bem-vinda
para dá uma refrescada.
Valeu.
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